Oi gente!!
Apesar de o blog estar meio ultrapassado, eu descobri que adoro escrever. Mais do que qualquer outra coisa… Aí, minha equipe que cuida das redes sociais, sugeriu que eu escrevesse um blog contando umas coisas da minha vida e eu curti… aí vai…
Vou começar pela pandemia, pois muita coisa interessante acabou acontecendo por estar em casa o dia todo, me reinventando…
A pandemia e a criatividade salvadora
Vejo muitas palestras no TED Talk sobre o futuro. Eu amo o futuro. Tenho sempre esperanças de um futuro melhor (mesmo que não pareça, eu escolho continuar acreditando que será melhor). Numa dessas maratonadas no TED Talk, eu estava pesquisando sobre o impacto dos robôs e inteligências artificiais na humanidade. E me deparei com uma palestra dizendo que realmente muitas atividades seriam substituídas por máquinas, outras seriam parcialmente administradas por máquinas e homens, outras sempre seriam dirigidas por homens e que uma parte seria preservada: artistas, criadores e professores. Confessei meu extremo alívio em saber que como artista e professora eu estava com minha carreira preservada. Eu deixei uma lista incrível de palestras no fim desse blog. Você também poderá maratoná-las.
Falando em criatividade… era um sábado em dezembro de 2019 e eu estava viajando para Itaipava com minha amiga Gledy e mais duas mulheres no banco de trás. Imaginem quatro mulheres lá nos seus “ENTA” numa viagem de cerca de quase duas horas tricotando no carro. Foi aí que comentamos sobre nossos medicamentos e eu falei que tomava Synthroid para a tireóide (tenho hipotireodismo). Ah, pra quê? Gledy começou a lista de todos os remédios que ela toma pra tudo que vocês possam imaginar. Tivemos uma síncope de tanto rir, pois a maioria de nós tomava algum tipo de medicamento. Nesse momento eu me virei pra Gledy e falei: “Quer saber? Isso dá um projeto bem divertido.” Adivinhem…
Quando cheguei em casa na volta da viagem à noite, eu desembestei a escrever a história sobre duas amigas e suas aventuras em uma casa de repouso. Mas aproveitei para incluir um tempero básico: estava muito triste porque estava me sentindo velha - em 21 de dezembro de 2019 e eu faria 58 anos de idade. Fora o peso da idade, em setembro do mesmo ano, eu tinha visitado meu filho e meus netinhos na Holanda e estava totalmente surtada querendo mudar pra lá. Sabe aquele momento crise? Estou velha! Odeio esse país! Ai que aflição! Odeio calor! Preciso mudar minha vida, me renovar, me reinventar… Certamente você deve passar por isso de tempos em tempos também, certo? Então, eu chamo isso de surtos menopáusico-histéricos. De tempos em tempos eles nos atacam. Nesse momento eu tomei uma decisão: não vou enlouquecer. Vou transformar essa angústia em criação.
Quando foi na terça seguinte eu liguei pra Gledy e falei: “Então… nossa peça está praticamente pronta. Vou escrever as músicas todas e vamos começar a ensaiar.” Gledy pensou: “Mirna é mais doida do que eu imaginava." Doideira é criatividade. Já te disseram isso? (sim, estou falando com você que está lendo esse texto) A consequência disso foi que a pandemia veio em março de 2020 e nós passamos o ano inteirinho ensaiando e a peça acabou virando um teleteatro gravado em dezembro de 2020. Resultado: a pandemia para nós foi de um aprendizado indescritível pois mergulhamos na prática como atrizes e cantoras e nem vimos o tempo passar.
Mas você deve estar se perguntando sobre os remédios lá da viagem do carro, não é? Pois bem, esse assunto se tornou uma cena na qual as duas amigas das quais eu falei que eu conto no próximo blog, disputaram quem tomava mais medicações e tinham mais doenças. Elas desistem e ficam bem, mas é uma lista interminável dos mais divertidos nomes…
Vejo você no próximo blog e não perca a lista de palestras incríveis que separei pra vocês aqui abaixo. E eu continuo com a história dessas duas, tá? Até lá…
Links:
Ah, você pode ouvir minha história também! É só clicar no link!
Adorei ler e ouvir as deliciosas aventuras das amigas em viagem... E achei interessante os links das palestras... Parabéns pelo blog!